01 DE NOVEMBRO - DIA DE TODOS OS SANTOS
JACAREÍ, 01/11/2009 - Dia de todos os Santos de Deus
Mensagem de Santa Verônica Giuliani
“-Marcos, Eu Sou VERÔNICA GIULIANI, serva de Deus e da Virgem Maria.
A Minha alma foi sempre abrasada do mais puro e intenso fogo de amor pelo Senhor e por Sua Mãe, enquanto Eu ainda vivia aqui Terra. O Meu amor foi tão intenso, que Me valeu a graça de receber em Meu Corpo os estigmas da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pela Graça de Deus, pela união sobrenatural da Minha alma com o Seu Coração, com a Sua vontade e Seu divino beneplácito, tornei-me um outro Cristo, um outro Cristo Crucificado. Tornei-Me uma cópia perfeita da Senhora das Dores com o Seu Coração transpassado por setas de dor. Na Minha alma o fogo do amor puro e sobrenatural que Me consumia era tal, que Eu não podia deixar de a todo momento consumir-Me nesta fornalha de amor, sem contudo, nunca jamais parar de doar-Me ao Senhor, nem de consumir-Me como a cera ao calor do fogo sobre o altar do divino Pai. Quando a alma está cheia, está possuída por um tal amor, semelhante àquele que Eu tinha, ela também não sabe viver senão consumindo-se de desejos de amar ainda mais ao Senhor e esse desejo que a consome, faz com ela não encontre descanso em nenhuma outra coisa fora de seu Amado. Por isso, a alma que ama de todo o coração o Senhor e a Sua Mãe não encontra repouso, nem alívio, nem alegria, nem gozo e nem satisfação plena em nada que não seja Neles, em nenhum outro amor fora do amor Deles... por isso a alma que está consumida pelo fogo do amor divino não tem outro descanso senão o Coração de Jesus, senão as Suas Chagas, a Sua Vontade adorável, senão o Coração Imaculado de Maria e o Amantíssimo Coração de São José com SuasDores.
“-Marcos, Eu Sou VERÔNICA GIULIANI, serva de Deus e da Virgem Maria.
A Minha alma foi sempre abrasada do mais puro e intenso fogo de amor pelo Senhor e por Sua Mãe, enquanto Eu ainda vivia aqui Terra. O Meu amor foi tão intenso, que Me valeu a graça de receber em Meu Corpo os estigmas da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pela Graça de Deus, pela união sobrenatural da Minha alma com o Seu Coração, com a Sua vontade e Seu divino beneplácito, tornei-me um outro Cristo, um outro Cristo Crucificado. Tornei-Me uma cópia perfeita da Senhora das Dores com o Seu Coração transpassado por setas de dor. Na Minha alma o fogo do amor puro e sobrenatural que Me consumia era tal, que Eu não podia deixar de a todo momento consumir-Me nesta fornalha de amor, sem contudo, nunca jamais parar de doar-Me ao Senhor, nem de consumir-Me como a cera ao calor do fogo sobre o altar do divino Pai. Quando a alma está cheia, está possuída por um tal amor, semelhante àquele que Eu tinha, ela também não sabe viver senão consumindo-se de desejos de amar ainda mais ao Senhor e esse desejo que a consome, faz com ela não encontre descanso em nenhuma outra coisa fora de seu Amado. Por isso, a alma que ama de todo o coração o Senhor e a Sua Mãe não encontra repouso, nem alívio, nem alegria, nem gozo e nem satisfação plena em nada que não seja Neles, em nenhum outro amor fora do amor Deles... por isso a alma que está consumida pelo fogo do amor divino não tem outro descanso senão o Coração de Jesus, senão as Suas Chagas, a Sua Vontade adorável, senão o Coração Imaculado de Maria e o Amantíssimo Coração de São José com SuasDores.
A
alma que assim ama, não encontra paz em parte alguma, aonde quer que vá
que não seja nos braços, no colo, do Seu Bem amado Senhor, Nosso Senhor
Jesus Cristo. A alma O procura, a alma O busca e para ela não há
trabalho que seja grande, penoso ou árduo o bastante que a faça parar na
busca do seu Amado, na busca do seu Senhor, no desejo de conhecê-Lo,
encontrá-Lo, abraçá-Lo, unir-se com Ele para sempre com laços feitos de
fogo puro, fogo de amor puro... E mesmo que a alma tenha que procurar
até os confins da Terra o seu Senhor, ela O procura, ela não descansa e
quando O encontra então a alma regozija-se, a alma rejubila-se, a alma
finalmente descansa na paz da posse do Bem tão procurado, do Sumo Bem
tão desejado, do Sumo Bem tão anelado pelo seu coração... por isso a
alma goza quando encontra-se com o seu Bem Amado e outro amor já não
quer, nem deseja fora daquele... senão aquele, e em tudo que ela faz
imprime o selo distintíssimo deste amor, o selo indelével deste amor,
que não é apagado nem pelo tempo, nem pela dor, nem pelo sofrimento, nem
mesmo pelos espíritos infernais, nem por criatura alguma, pois como
disse o Apóstolo: “o amor é forte como a morte”... Sim, a
sua força é tal que quando ele se imprime numa alma nada pode mais
detê-la, nada pode mais fazê-la parar e em tudo aquilo que ela faz
imprime valor eterno, por isso tudo que a alma que ama o Sumo Bem, que
ama o Senhor, de todo o coração, em tudo o que ela faz, se vê, se sente,
se prova, se saboreia o selo, o sinal do verdadeiro amor...
amor verdadeiro... amor eterno... amor que os santos, que Nós, os
bem-aventurados quisemos acima de tudo, procuramos acima de tudo, e que
a tudo renunciamos para o poder possuir... amor divino, amor de Deus...
amor eterno e sobrenatural... bem incomensurável...(obs: Santa Verônica falava como se estivesse pensando em voz alta ou estivesse falando consigo mesma) bem
incomparável que nada, nenhum tesouro, amor ou coisa desse mundo pode a
ele se comparar, ou então sobrepujar em valor. Amor que se a alma o
possui tem tudo, nada lhe falta... conseguiu o sucesso, alcançou a palma
do triunfo, conquistou a coroa da suprema felicidade que o ser humano
deseja e procura, infelizmente, neste mundo de coisas passageiras,
ilusórias, mentirosas e caducas.
Bem-aventurada
a alma que se abrir a este amor, que aceitar dentro de si este amor e
que der para ele o trono do seu coração e da sua vida, pois que nessa
alma o amor de Deus irá de triunfo em triunfo, de vitória em vitória, de
obra em obra, de fruto em fruto de santidade e nesta alma o amor do
Sumo Bem se comprazerá, ali descansará, armará a sua tenda e conviverá
com ela para sempre!
A
todos vós, neste momento abençôo e digo: segui nesta escola de
santidade da Mãe de Deus. Segui pelo caminho do perfeito amor, ao qual
Ela, São José, o Senhor e Nós, os Anjos e Santos temos vos guiado aqui,
durante todos esses meses, esses anos! Segui cada dia no desprezo de
vós mesmos, no amor sublime a Deus e no desejo de serdes cada vez mais
conformes com a vontade de Deus. Eu prometo imprimir nos corações de
todos aqueles que me pedirem as chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou
seja, um vivo amor pelos sofrimentos do Senhor, uma verdadeira compaixão
pelos sofrimentos Dele e da Senhora das Dores, e uma verdadeira devoção
para com as santas Chagas do Senhor Jesus... e prometo levar estas
almas a uma perfeita, ardente e profunda união de amor com Nosso Senhor
crucificado.
A
todos abençôo agora, aqui nesta Capela, neste Local Sagrado que para
Nós, os santos do Céu, é mais querido, é mais precioso do que todo o
restante do mundo, e neste momento vos deixo a paz.”
DIA DE TODOS OS SANTOS - 1º DE NOVEMBRO
A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.
A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.
História
Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de novembro e o de "Finados" no dia 2 de novembro.
Esta
tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da
composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as
datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho
pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias,
habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos,
como acontecia em redor do Coliseu de Roma.
Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O
desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia
e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de
cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades
entre as dioceses/ paróquias por onde tinham passado e se tornaram
conhecidos.
A
partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão
grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para
cada um.
O
primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos
eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes,
tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com
o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos
de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo
o mundo.
Inicialmente
apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu
grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar
de não terem sido mortos.
O
sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega
de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa
celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de
Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no
Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém
aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de
beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as
celebrações, normalmente com referência especial na missa).
Intenção catequética da festividade
Segundo
o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que
tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa
para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi
originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor.
Isto
não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e
que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros
os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que
os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e
intercedem por nós.
Nesta
celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por
exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: não somos simplesmente
pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes
pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar
isso é a santidade aos olhos de Deus.
Citações do Catecismo da Igreja Católica
957.
A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que
veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união
de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade
fraterna.
Pois,
assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos
aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a
Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a
própria vida do Povo de Deus» .
«A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;
quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;
e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.
Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!».
Martyrum sancti Polycarpi 17, 3: SC 10bis, 232 (FUNK 1, 336).
1173.
Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros
santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e
mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe
aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e
implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus» .
2013.
«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da
vida cristã e à perfeição da caridade» . Todos são chamados à santidade:
«Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):
«Para
alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo
a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à
vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao
serviço do próximo.
Assim
crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como
patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos
santos» .
A INTERCESSÃO DOS SANTOS NA BÍBLIA
TEXTOS BÍBLICOS SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS:
“A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16c)
(Dt 5, 5): "Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".
"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16)
o meu servo Job... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Job 42, 8)
o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).
"Quando rezavas com lágrimas, e sepultavas os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12)
(I Tm 2, 1-5): "façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..."
"E
o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim,
a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e
retirem-se" (Jer 15, 1 ss).
OS SANTOS ESTÃO NO CÉU E REZAM PELOS OUTROS
TEXTOS BÍBLICOS:
Jesus,
lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino! Jesus
respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso." LC
23, 42-43
Moisés
chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele.” (Lc
20, 37-38)
“Vi sob o ALTAR as ALMAS DOS HOMENS IMOLADOS por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela tinham prestado.
E
CLAMARAM EM ALTA VOZ: Até quando ó Senhor, Santo e Verdadeiro, tardarás
a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os habitantes da
terra?
A
cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito,
também, que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número
dos seus companheiros e irmãos, que iriam SER MORTOS COMO ELES.” (Apc
6,9-11)
Então um dos anciões falou comigo e perguntou-me:
Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm?
Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes.
E ele me disse: Esses são os SOBREVIVENTES da grande tribulação.
Lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro.
Por isso, ESTÃO DIANTE DO TRONO DE DEUS, E O SERVEM, DIA E NOITE, NO SEU TEMPLO.” (Apc 7,13-15)
Outro anjo pôs-se junto ao ALTAR, com um turíbulo de ouro na mão.
Foram-lhe
dados muitos perfumes para que os oferecesse com as ORAÇÕES DE TODOS OS
SANTOS NO ALTAR de ouro, que ESTÁ ADIANTE DO TRONO.
A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DIANTE DE DEUS.” (Apc 8,3-4
Onias (…) estava com as mãos estendidas, INTERCEDENDO por toda a comunidade dos judeus.
Apareceu
a seguir um homem notável (…) Esse é aquele que MUITO ORA pelo povo e
por toda cidade santa, é Jeremias, o Profeta de Deus.”
(2Mac 15,12-14)
A mediação dos santos
"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16)
Orar quer dizer prestar homenagem, louvar, exaltar, suplicar, embora nem toda homenagem seja uma oração, como já vimos.
"Tomai
sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará por
vós e admitirei propício a sua face" (Job 42, 8). Neste trecho, Deus não
apenas permite, mas ordena "ide", e promete escutar a prece que Jó há
de fazer em favor dos seus amigos.
Nosso
Senhor nos manda "Orar uns pelos outros" (MT 5, 44). S. Tiago nos
ordena de "orar uns pelos outros" (Tgo. 5, 16). S. Paulo diz que "ora
pelos colossenses" (Col. 1, 3).
No
evangelho de S. Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os"santos são
como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por
Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).
Os justos, os santos e os anjos do Céu se interessam pelos homens, intercedem pelos homens, e devem ser invocados e louvados.
O
arcanjo Rafael diz a Tobias: "Quando rezavas com lágrimas, e sepultavas
os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12) (Os protestantes
tiraram esse livro).
S.
Paulo, na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre
Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários' (I Tm 2, 1-5):
"Recomenda que façam preces, orações, súplicas e ações de graças por
todos os homens..."Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser
intercessor e mediador entre Deus e os outros.
A
própria Bíblia aplica o título de mediador também a Moisés (Dt 5, 5):
"Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".
Quando
a Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os
homens e Deus, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor não
possa haver intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor
entre nós e Deus Pai, mas não significa que entre nós e Ele não existam
pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar.
É
por isso que a doutrina católica chama Nossa Senhora de "Mediatrix ad
Christum mediatorem", isto é, "Medianeira junto a Cristo mediador".
Deste modo, Cristo fica como único mediador entre Deus e os homens; e a
Virgem Maria fica uma "medianeira junto a Cristo".
O
poder de interceder está expresso em diversas passagens das Sagradas
Escrituras, como nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o
milagre, pois "ainda não havia chegado Sua hora" e "o que temos nós a
ver com isso (com a falta de vinho)?".
Bastou
Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele
adiantou sua hora para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima.
Que
tamanho poder de intercessão têm Nossa Senhora! Fazer com que Deus, por
assim dizer, mudasse seus planos? É tal o poder de Nossa Senhora que a
doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, Aquela que
tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente!
Existem
diversas passagens da Sagrada Escritura em que Deus só atende por meio
da intercessão dos santos, como no caso de Jó (já visto), em que Deus
expressamente mandou que o fiel pedisse através de seu servo Jó. Ou
mesmo o caso do discípulo de Santo Elias, que só fazia milagres quando
pedia através do Deus de Elias.
Ora,
é natural que Deus atenda àqueles que estão mais perto dele do que
àqueles que estão mais distantes. Quanto maior a virtude de uma pessoa,
tanto mais perto de Deus ela está e tanto mais pode interceder por nós.
Portanto,
fica comprovado que é útil a intercessão dos santos junto à Nosso
Senhor Jesus Cristo, único mediador entre os homens e Deus-Pai.
Os Santos não dormem após a morte, pois "Deus é Deus dos vivos" e não dos adormecidos
Eis
algumas passagens que demonstram a falsidade do argumento daqueles que
defendem a tese de que os homens estão "dormindo" após a morte.
1)
Na transfiguração do Tabor, Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de
Moisés. Elias está no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no
fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28 ss).
Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer "acordado" ao lado de Nosso Senhor?,
2)
Na parábola do "rico avarento", este pedia, após sua morte, para voltar
à terra e avisar os seus amigos (Lc 16, 19 e ss). Pergunta-se, como um
ser que dormia podia pedir para 'interceder' pelos seus?.
3)
Veja essa outra citação: "santos são como os anjos de Deus no céu" (S.
Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão dormindo? E o nosso anjo
da guarda? E os anjos que governam os astros?
Ora,
é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo
porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: "Em verdade, em verdade
vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso".
Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso.
Ele
estava 'no tempo', vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte
próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo canonizado da
Igreja.
Em
outro trecho, quando discutia com os saudoceus: "Quanto à ressurreição
dos mortos, não lestes o que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de
vivos" (Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e
não "adormecidos".
No Novo Testamento é nítida a afirmação de que, após a morte, os justos gozam de vida consciente e bem-aventurança.
Assim, S. Paulo desejava morrer para estar com Cristo - o que lhe parecei melhor do que ficar na vida presente:
"Para
mim, viver é Cristo, e morrer é lucro... Sinto-me num dilema: meu
desejo é partir e estar com Cristo, pois isto me é muito melhor...."(Fl
1, 21, 23) -
Se é para estar com Cristo, ou Nosso Senhor está dormindo, ou os santos não estão dormindo após a morte.
Mais: em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz:
"Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"
Como se vê, os justos estão conscientes após a morte!
A palavra "dormir" é utilizada em sentido figurado, como eufemismo, significando aqueles que morreram.
Em outro trecho, a palavra 'despertar' significa 'ressuscitar'.
Quando Nosso Senhor fala, por exemplo: "Pelos frutos conhecereis a árvore".
A qual árvore Ele está se referindo? É claro que é uma expressão em sentido figurado.
Ele está dizendo que pelos "frutos" (boas obras) conhecereis a "árvore" (quem, de fato, é a pessoa, a instituição etc).
A intercessão dos Santos Após a Morte
Alguns exemplos de intercessão após a morte:
Jeremias:
"E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de
mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha
face e retirem-se" (Jer 15, 1 ss).
No
tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e Samuel, mas sua possível
intercessão é confirmada pelas palavras do próprio Deus:"ainda que
Moisés e Samuel se pusessem diante de mim...",quer dizer que eles
poderiam se colocar diante de Deus para pedir clemência para com aquele
povo.
Em outras palavras, Deus deixa clara a possibilidade da intercessão após a morte.
Os
"santos são como os anjos de Deus no céu" (S. Mateus 22, 30). Zacarias
diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1,
12 -13).
Em
II Mac 15, 12-15 lemos: "Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo
sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo
judeu... Onias apontando para ele, disse: 'Este é amigo de seus irmãos e
do povo de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de Deus, que ora
muito pelo povo e por toda a cidade santa".
No Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz:
"Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"
Todos estes trechos demonstram, inequivocamente, a intercessão dos santos após a morte.
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