25 de outubro - Dia de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão
Vida de São Frei Galvão
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FOTOS DA FESTA DE FREI GALVÃO NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL EM 2012
12/02/2014 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E (FREI GALVÃO)
- SANTO ANTONIO SANT'ANA GALVÃO - ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DO VIDENTE
MARCOS TADEU E DA FUNDAÇÃO DA ORDEM RELIGIOSA DOS PEQUENINOS ESCRAVOS DE
MARIA DA PAZ
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(Marcos): “Obrigado Minha Mãe Santíssima, por terdes hoje vindo no dia do meu Aniversário. Foi um belo dia para mim, muito obrigado, por toda a paz, por toda a alegria e consolação que hoje me destes.
Eu renovo e prometo servir-vos todos os dias de minha vida, renovo os meus votos e propósitos de servir-vos todos os dias de minha vida, com amor, obediência e fidelidade total. Peço vossa graça para ser fiel até a minha morte, a tudo o que há 23 anos atrás eu vos prometi quando Eu tinha 13 anos. Ajudai-me com vossa graça e tenho certeza que eu conseguirei e vos agradeço por tudo o que fizestes por mim.”
(Maria Santíssima): “Meus amados filhos, hoje, no dia do Aniversário Natalício do Meu filho prediletíssimo Marcos Tadeu, também no Aniversário da Fundação da Minha Ordem Religiosa Aqui, venho do Céu para dizer-vos: As maravilhas que Eu tenho feito nas Minhas Aparições em Jacareí, são a maior prova do Meu Amor por vós e por toda a humanidade, são também a maior expressão e sinal do Amor de Deus por todos vós.
Nunca amei tanto um lugar assim, nunca amei tanto um filho Meu assim, nunca vos amei tanto assim. Por isso, Aqui vim para realizar grandes coisas, grandes maravilhas do Meu Coração Imaculado e agora que soou a Hora do Pai Eterno, Ele deseja juntamente Comigo, levar todos os Nossos Planos à Sua plena e completa realização.
Por isso, abri os vossos corações. Dai-Nos vosso sim verdadeiro e sincero. Renunciai ao pecado, renunciai a todas as vaidades, porque o caminho da vaidade é o caminho do inferno. Segui pelo caminho da simplicidade interior, da penitência, da renúncia a vós mesmos e ao mundo, à vossa vontade e àquilo que desejais. Pois fazendo a vossa vontade não podereis nunca agradar a Deus, nem a Mim e nem alcançar a Paz do coração.
Por isso, agora voltai-vos para Nós, pelo caminho da conversão, da renúncia perfeita, da penitência, da oração, para que Nós realizemos em vós definitivamente o Triunfo do Nosso Amor, da Nossa Vontade e da Nossa Graça.
Aqui nestas Aparições de Jacareí, quero verdadeiramente levantar um grande Jardim de Santos, por isso, desejo o vosso ‘sim’, quero-o, porque sem ele, não posso realizar em vós Meu Plano Materno de Amor.
Ajudai-Me a derrotar satanás no mundo inteiro, começando por derrotá-lo na vossa vida pessoal. Eu estou convosco em todos os momentos do vosso dia e nos vossos sofrimentos estou mais perto e mais atenta a vós do que nunca. Por isso, confiai-Me vossos problemas e Eu farei o melhor por vós. Sou a vossa Mãe e vim do Céu dar-vos o Dom da Paz, aceitai-O.
A todos hoje abençoo com todo o Meu Coração e especialmente o Meu filhinho Marcos, que é o Sinal extraordinário do Meu poder, do Meu Amor e da Minha Graça neste Lugar para o mundo inteiro. Por meio dele realizei grandes sinais para que todos vissem e acreditassem. Por meio dele realizei muitas curas milagrosas. Por meio dele converti muitos corações, libertei-os do pecado e de satanás e os fiz andar na estrada da oração, da renúncia, da pureza e da graça.
Eu, portanto nele, Sou glorificada, amada e exaltada.
Abençoo também os Meus Escravos de Amor que Aqui Me deram a vida juntamente com o Meu filhinho Marcos. E por meio dos quais foi possível realizar Minha Vontade e Meu Plano de Salvação durante todos estes anos como desejava o Espírito Santo com perfeição.
E por fim, abençoo a todos os Meus Filhos, que Aqui neste lugar com todo o seu coração Me amam, Me servem e desejam ser Meus.
A todos agora, vos abençoo generosamente, de Lourdes, de Pellevoisin e de Jacareí.
A Paz Meus filhos amados, a Paz Marcos Meu filho bendito e predileto.
Agora vem o teu presente de Aniversário deste ano, além do beijo que te dei. Vai falar-te o Meu filhinho Antônio de Santana Galvão.”
(Marcos): “Meu amado Frei Galvão, quanto vos amo e quanto estou feliz por ver-vos pela primeira vez hoje. Como vos amo e como agradeço todos os vossos favores, como vos amo!
Te peço a graça de ser como Tu, de amar Maria Santíssima, de amar a Deus com todo o meu coração. Dai-me a graça de ser igual, igual, igual a Ti e então me farás tudo, me terás dado o melhor, me terás dado o melhor presente, me terás dado tudo e feito tudo o que o meu coração mais quer!”
(Frei Galvão): “Amados irmãos Meus, Eu, Antônio de Sant'Ana Galvão, que chamais carinhosamente de Frei Galvão, estou feliz por vir hoje, no dia Aniversário Natalício deste Meu irmão que Eu mais amo no mundo inteiro e que é para vós o sinal e a expressão da Mãe de Deus e da Sua Graça, nestes vossos tempos, para vos dizer: Eu vos amo! Eu vos amo! Eu Vos amo!
Eu estou convosco e estou disposto a ajudar-vos na vossa salvação e a fazer tudo o que for possível para que chegueis ao Céu. Lembrai-vos de que no domingo graças ao pedido do Nosso Amadíssimo Marcos recebestes a promessa do Pai Eterno da vossa salvação. Mas nunca vos esqueçais que com o pecado podeis estragar tudo, lutai contra ele, contra o pecado. Porque ele é o maior mal que existe no mundo, é ele que transforma tudo em desordem, destruição e vitória de satanás.
Rezai muito, amai muito a Santíssima Virgem como Eu mesmo amei. Sede profundamente devotos da imaculada Conceição Dela, do Rosário Dela, dos Santos como Eu fui e em todos os momentos da vossa vida, em tudo, tende fé no Senhor e Nela.
Sois os eleitos do Céu, agora deveis verdadeiramente mostrar-vos como filhos verdadeiros de Deus, da Mãe de Deus e serdes Santos para que este mundo dominado pelo pecado e pelo diabo possa ser salvo.
Vós fostes escolhidos pelo Céu, mas tendes a liberdade de escolher a salvação ou a perdição eterna, o Céu ou o inferno, a decisão é vossa. Eu quero ajudar-vos a escolher o Céu. Por isso, digo-vos: Sede puros, sede obedientes a Deus, sede fiéis aos Dez Mandamentos, sede cada vez mais conformes às Mensagens que a Mãe de Deus Aqui vos dá, vos indicam e assim deveis seguir.
O mundo está à beira de uma grande catástrofe, Eu tenho pena dos homens desse tempo quando vier o Castigo, porque o Castigo não atingirá apenas a alma dos pecadores, mas especialmente a carne onde eles muito ofenderam a Deus.
Ai daqueles que vivem na mentira, ai daqueles que vivem na impureza, ai daqueles que vivem na revolta contra Deus, ai daqueles que vivem unicamente para espalhar as trevas no mundo. Sobre esses vai cair um fogo terrível, que até os próprios Santos fecharão os olhos para não ver tão terrível será este fogo.
Convertei-vos depressa, porque o tempo que vos foi dado pelo Senhor esgota-se. Eu, Antônio de Santana Galvão, muito vos amo e quero ajudar-vos a chegardes à salvação e ao Céu.
Vinde Comigo, dai-Me a vossa mão e Eu vos tomarei. Se vós vos deixardes conduzir por Mim, Eu vos tornarei Santos como tornei santas aquelas almas que recolheram-se onde hoje é o Mosteiro da Luz e nas quais Deus fez grandes maravilhas, porque foram dóceis aos conselhos que lhes dei. E renunciaram a si mesmas e ao mundo seguindo a estrada da penitência, da oração, da abnegação em oposição à estrada da vaidade, da impureza, do pecado e assim elas tornaram-se verdadeiras luzes no Mosteiro da Luz.
A todos hoje abençoo com todo o Meu Amor e digo-vos: Continuai fazendo Novenas ao Senhor em Meu Nome, porque Eu vos alcançarei grandes e copiosas graças.
Aqui neste lugar sinto-Me como no Mosteiro que construí, sinto-Me muito perto, muito unido a vós e Aqui em vós vou realizar também maravilhas.
Renunciai à vaidade, Eu não tinha vaidades e por isso fui amado por Deus e por Maria Santíssima pelo Espírito de pureza, de simplicidade, de renúncia, de mortificação que tinha em Mim.
A todos vos abençoo com amor agora e derramo sobre vós as Minhas copiosas graças.”
(Marcos): “Até breve querida Mãe. Até breve, queridos amigos do Céu. Até breve querido Zatani.”
Antônio de Sant’Anna Galvão
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Santo Antonio de Sant'Anna Galvão
Frei Galvão
1739-1822
Frei Galvão: servo da Imaculada Conceição!
COM SANTO ANTÔNIO DE SANT’ANA GALVÃO
APRENDAMOS A AMAR MARIA SANTÍSSIMA!
O
menino Antônio Galvão de França, cresceu cultivando desde pequeno, as
devoções que aprendeu na sua família: à Maria Santíssima, à Senhora
Sant’Ana, mãe de Maria e ao santo português, Santo Antônio de Lisboa, “o
servo da mãe Imaculada”.
Depois
de estudar durante seis anos com os jesuítas no Seminário de Belém da
Cachoeira, na Bahia, recebendo sólida formação intelectual e religiosa
com os filhos de Santo Inácio, tendo os jesuítas sido expulsos do Brasil
pelo Marquez de Pombal, o jovem Antônio Galvão de França voltou ao seio
de sua família.
Como
o pai era franciscano da Ordem Terceira de São Francisco. Conhecendo os
frades menores que viviam no Convento Santa Clara em Taubaté e sabendo
do desejo do filho de buscar o ideal sacerdotal, o levou até eles que o
encaminharam para o noviciado franciscano no convento São Boaventura de
Macacu, em Porto das Caixas.
Lá
o jovem recebeu o hábito de São Francisco, trocando seu nome para Frei
Antônio de Sant’Ana Galvão. Como noviço viveu profunda experiência de
Deus. Conheceu a regra dos Frades menores e a espiritualidade
franciscana . Findo o ano de noviciado, foi aprovado para a profissão
solene. E ao professar os votos solenes, Frei Antônio acrescentou esta
fórmula, que era característica dos filhos de São Francisco, os grandes
defensores da Imaculada Conceição:
“E EU, SE NECESSÁRIO FOR, DAREI A MINHA VIDA PARA DEFENDER O PRIVILÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO”.
Transferido
para o convento Santo Antônio no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro,
após um ano e três meses de estudo de Teologia, Frei Galvão já recebeu a
grande graça da ordenação sacerdotal.
Aos
27 anos foi transferido para São Paulo, para continuar sua formação
filosófica e teológica. Pelo aprofundamento na sua formação e
enriquecido pelas experiências do trabalho apostólico, acompanhando os
frades nas missões, foi aos poucos amadurecendo a sua espiritualidade
“franciscano/mariana”, que será seu distintivo ao longo de toda sua vida
e que encontra sua expressão máxima na “filial entrega a Maria
Santíssima, minha Senhora, digna Mãe e Advogada”, como filho e escravo
perpétuo”. Entrega essa assinada com o próprio sangue, no dia 9 de
novembro de 1766, 4 anos depois de sua ordenação sacerdotal, no convento
São Francisco de Assis, tendo ele apenas 27 anos de idade.
Da
devoção a Maria, nasceram as “pílulas de Frei Galvão”. Há muitas
pessoas, leigas, mas sobretudo frades e padres, que têm grande
dificuldade em aceitar as “pílulas” de Frei Galvão. Mas a grande verdade
é que elas só poderão ser entendidas a partir de sua profunda piedade
“franciscano/mariana”. A santidade proclamada já em vida pelo povo de
São Paulo, bispo, câmara municipal e todos os que tiveram a graça de
conhecê-lo, só foi propagada após a sua morte, devido às “pílulas de
Frei Galvão” que da forma mais discreta possível, continuaram a ser
distribuídas pelas Irmãs Concepcionistas no Mosteiro da Luz, durante
mais de 180 anos na “Redoma do locutório do Mosteiro”.
Queiram
os mais céticos críticos aceitar ou não, mas a beatificação e
canonização, acontecidas quase dois séculos após a morte de Frei Galvão,
só se tornou realidade, porque a santidade proclamada em vida, culminou
com a graça de o Brasil ter o seu primeiro santo nascido nesta terra.
Devoto, filho e servo de Maria Santíssima, Imaculada Conceição.
O
brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em
Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França,
capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel
Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve
onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse
legado ao filho.
Quando
tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao
lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse
modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos
vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio
de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após
um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial
do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.
Em
1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de
Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes
encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel
muito importante em sua obra posterior.
Irmã
Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela
relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse
um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa
difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua
perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei,
frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o
Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
No
ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal
não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão
manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês.
Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei
ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram
dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja,
inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um
"patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.
Em
1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa
Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a
comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio
tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de
São Francisco, em São Paulo.
Com
a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no
Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi
morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam
algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de
dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi
sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.
Depois,
o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz,
local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem
graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João
Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007
pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.
FOTOS DA FESTA DE FREI GALVÃO NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL EM 2012
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(Marcos): “Obrigado Minha Mãe Santíssima, por terdes hoje vindo no dia do meu Aniversário. Foi um belo dia para mim, muito obrigado, por toda a paz, por toda a alegria e consolação que hoje me destes.
Eu renovo e prometo servir-vos todos os dias de minha vida, renovo os meus votos e propósitos de servir-vos todos os dias de minha vida, com amor, obediência e fidelidade total. Peço vossa graça para ser fiel até a minha morte, a tudo o que há 23 anos atrás eu vos prometi quando Eu tinha 13 anos. Ajudai-me com vossa graça e tenho certeza que eu conseguirei e vos agradeço por tudo o que fizestes por mim.”
(Maria Santíssima): “Meus amados filhos, hoje, no dia do Aniversário Natalício do Meu filho prediletíssimo Marcos Tadeu, também no Aniversário da Fundação da Minha Ordem Religiosa Aqui, venho do Céu para dizer-vos: As maravilhas que Eu tenho feito nas Minhas Aparições em Jacareí, são a maior prova do Meu Amor por vós e por toda a humanidade, são também a maior expressão e sinal do Amor de Deus por todos vós.
Nunca amei tanto um lugar assim, nunca amei tanto um filho Meu assim, nunca vos amei tanto assim. Por isso, Aqui vim para realizar grandes coisas, grandes maravilhas do Meu Coração Imaculado e agora que soou a Hora do Pai Eterno, Ele deseja juntamente Comigo, levar todos os Nossos Planos à Sua plena e completa realização.
Por isso, abri os vossos corações. Dai-Nos vosso sim verdadeiro e sincero. Renunciai ao pecado, renunciai a todas as vaidades, porque o caminho da vaidade é o caminho do inferno. Segui pelo caminho da simplicidade interior, da penitência, da renúncia a vós mesmos e ao mundo, à vossa vontade e àquilo que desejais. Pois fazendo a vossa vontade não podereis nunca agradar a Deus, nem a Mim e nem alcançar a Paz do coração.
Por isso, agora voltai-vos para Nós, pelo caminho da conversão, da renúncia perfeita, da penitência, da oração, para que Nós realizemos em vós definitivamente o Triunfo do Nosso Amor, da Nossa Vontade e da Nossa Graça.
Aqui nestas Aparições de Jacareí, quero verdadeiramente levantar um grande Jardim de Santos, por isso, desejo o vosso ‘sim’, quero-o, porque sem ele, não posso realizar em vós Meu Plano Materno de Amor.
Ajudai-Me a derrotar satanás no mundo inteiro, começando por derrotá-lo na vossa vida pessoal. Eu estou convosco em todos os momentos do vosso dia e nos vossos sofrimentos estou mais perto e mais atenta a vós do que nunca. Por isso, confiai-Me vossos problemas e Eu farei o melhor por vós. Sou a vossa Mãe e vim do Céu dar-vos o Dom da Paz, aceitai-O.
A todos hoje abençoo com todo o Meu Coração e especialmente o Meu filhinho Marcos, que é o Sinal extraordinário do Meu poder, do Meu Amor e da Minha Graça neste Lugar para o mundo inteiro. Por meio dele realizei grandes sinais para que todos vissem e acreditassem. Por meio dele realizei muitas curas milagrosas. Por meio dele converti muitos corações, libertei-os do pecado e de satanás e os fiz andar na estrada da oração, da renúncia, da pureza e da graça.
Eu, portanto nele, Sou glorificada, amada e exaltada.
Abençoo também os Meus Escravos de Amor que Aqui Me deram a vida juntamente com o Meu filhinho Marcos. E por meio dos quais foi possível realizar Minha Vontade e Meu Plano de Salvação durante todos estes anos como desejava o Espírito Santo com perfeição.
E por fim, abençoo a todos os Meus Filhos, que Aqui neste lugar com todo o seu coração Me amam, Me servem e desejam ser Meus.
A todos agora, vos abençoo generosamente, de Lourdes, de Pellevoisin e de Jacareí.
A Paz Meus filhos amados, a Paz Marcos Meu filho bendito e predileto.
Agora vem o teu presente de Aniversário deste ano, além do beijo que te dei. Vai falar-te o Meu filhinho Antônio de Santana Galvão.”
(Marcos): “Meu amado Frei Galvão, quanto vos amo e quanto estou feliz por ver-vos pela primeira vez hoje. Como vos amo e como agradeço todos os vossos favores, como vos amo!
Te peço a graça de ser como Tu, de amar Maria Santíssima, de amar a Deus com todo o meu coração. Dai-me a graça de ser igual, igual, igual a Ti e então me farás tudo, me terás dado o melhor, me terás dado o melhor presente, me terás dado tudo e feito tudo o que o meu coração mais quer!”
(Frei Galvão): “Amados irmãos Meus, Eu, Antônio de Sant'Ana Galvão, que chamais carinhosamente de Frei Galvão, estou feliz por vir hoje, no dia Aniversário Natalício deste Meu irmão que Eu mais amo no mundo inteiro e que é para vós o sinal e a expressão da Mãe de Deus e da Sua Graça, nestes vossos tempos, para vos dizer: Eu vos amo! Eu vos amo! Eu Vos amo!
Eu estou convosco e estou disposto a ajudar-vos na vossa salvação e a fazer tudo o que for possível para que chegueis ao Céu. Lembrai-vos de que no domingo graças ao pedido do Nosso Amadíssimo Marcos recebestes a promessa do Pai Eterno da vossa salvação. Mas nunca vos esqueçais que com o pecado podeis estragar tudo, lutai contra ele, contra o pecado. Porque ele é o maior mal que existe no mundo, é ele que transforma tudo em desordem, destruição e vitória de satanás.
Rezai muito, amai muito a Santíssima Virgem como Eu mesmo amei. Sede profundamente devotos da imaculada Conceição Dela, do Rosário Dela, dos Santos como Eu fui e em todos os momentos da vossa vida, em tudo, tende fé no Senhor e Nela.
Sois os eleitos do Céu, agora deveis verdadeiramente mostrar-vos como filhos verdadeiros de Deus, da Mãe de Deus e serdes Santos para que este mundo dominado pelo pecado e pelo diabo possa ser salvo.
Vós fostes escolhidos pelo Céu, mas tendes a liberdade de escolher a salvação ou a perdição eterna, o Céu ou o inferno, a decisão é vossa. Eu quero ajudar-vos a escolher o Céu. Por isso, digo-vos: Sede puros, sede obedientes a Deus, sede fiéis aos Dez Mandamentos, sede cada vez mais conformes às Mensagens que a Mãe de Deus Aqui vos dá, vos indicam e assim deveis seguir.
O mundo está à beira de uma grande catástrofe, Eu tenho pena dos homens desse tempo quando vier o Castigo, porque o Castigo não atingirá apenas a alma dos pecadores, mas especialmente a carne onde eles muito ofenderam a Deus.
Ai daqueles que vivem na mentira, ai daqueles que vivem na impureza, ai daqueles que vivem na revolta contra Deus, ai daqueles que vivem unicamente para espalhar as trevas no mundo. Sobre esses vai cair um fogo terrível, que até os próprios Santos fecharão os olhos para não ver tão terrível será este fogo.
Convertei-vos depressa, porque o tempo que vos foi dado pelo Senhor esgota-se. Eu, Antônio de Santana Galvão, muito vos amo e quero ajudar-vos a chegardes à salvação e ao Céu.
Vinde Comigo, dai-Me a vossa mão e Eu vos tomarei. Se vós vos deixardes conduzir por Mim, Eu vos tornarei Santos como tornei santas aquelas almas que recolheram-se onde hoje é o Mosteiro da Luz e nas quais Deus fez grandes maravilhas, porque foram dóceis aos conselhos que lhes dei. E renunciaram a si mesmas e ao mundo seguindo a estrada da penitência, da oração, da abnegação em oposição à estrada da vaidade, da impureza, do pecado e assim elas tornaram-se verdadeiras luzes no Mosteiro da Luz.
A todos hoje abençoo com todo o Meu Amor e digo-vos: Continuai fazendo Novenas ao Senhor em Meu Nome, porque Eu vos alcançarei grandes e copiosas graças.
Aqui neste lugar sinto-Me como no Mosteiro que construí, sinto-Me muito perto, muito unido a vós e Aqui em vós vou realizar também maravilhas.
Renunciai à vaidade, Eu não tinha vaidades e por isso fui amado por Deus e por Maria Santíssima pelo Espírito de pureza, de simplicidade, de renúncia, de mortificação que tinha em Mim.
A todos vos abençoo com amor agora e derramo sobre vós as Minhas copiosas graças.”
(Marcos): “Até breve querida Mãe. Até breve, queridos amigos do Céu. Até breve querido Zatani.”
Antônio de Sant’Anna Galvão
(1739-1822)
Hoje,
com quinhentos anos de história, o Brasil pode finalmente apresentar ao
mundo o seu primeiro Beato, Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, nascido
em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, cidade não distante do
Santuário nacional de Nossa Senhora Aparecida. Frei Galvão nasceu em
1739 de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande
caridade para com os pobres. Baptizado com o nome de Antônio Galvão de
França, depois de ter estudado com os Padres da Companhia de Jesus, na
Bahia, entrou na Ordem dos Frades Menores em 1760.
Foi
ordenado Sacerdote em 1762 e passou a completar os estudos teológicos
no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos,
até à sua morte ocorrida a 23 de Dezembro de 1822.
A
vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como
sacerdote e religioso franciscano, e por uma devoção particular e uma
dedicação total à Imaculada Conceição, como «filho e escravo perpétuo».
Além dos cargos que ocupou dentro da sua Ordem e na Ordem Terceira
Franciscana, ele é conhecido sobretudo como fundador e guia do
Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como
«Mosteiro da Luz», do qual tiveram origem outros nove mosteiros. Além de
Fundador, Frei Galvão foi também o projetista e construtor do Mosteiro
que as Nações Unidas declararam Patrimônio cultural da humanidade.
Enquanto
ele ainda vivia, em 1798 o Senado de São Paulo definiu-o «homem da paz e
da caridade», porque era conhecido e procurado por todos como
conselheiro e confessor, além de o franciscano que aliviava e curava os
doentes e os pobres, no silêncio da noite.
Frei
Galvão convida-nos a crescer em santidade e na devoção a Nossa Senhora
da Conceição e deixa a todos nós brasileiros a grata mensagem de sermos
pessoas da paz e da caridade, sobretudo para com os pobres e os
marginalizados.
Com muita fé dizemos: «Frei Galvão, intercede pelo teu e nosso Brasil!».
Biografia de São Frei Galvão
Santo
Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (
Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade
católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo papa
Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de
2007.
Morreu aos 83 anos de idade.
BIOGRAFIA
O
pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor
da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, neta
de Luzia Leme, irmã de Pedro Dias Paes Leme e tia de Fernão Dias Paes
Leme, o Caçador de Esmeraldas.
Antônio
viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam
de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma
formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas,
mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos
padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.
Lá
fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756.
Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a
Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os
franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de
Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na
sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de
Macacu, no Rio de Janeiro.
A
16 de abril de 1761 fez seus votos solenes, na Ordem dos Frades
Menores, dentro do território da Província Franciscana da Imaculada
Conceição do Brasil. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal,
pois julgaram seus estudos suficientes.
ORDENAÇÃO
Ordenado
padre na Igreja de Santo Antônio do Largo da Carioca (Rio de Janeiro),
no dia 11 de julho de 1762. Morou pouco tempo no Largo da Carioca, foi
completar os estudos em São Paulo, onde viveu praticamente a vida
inteira. Esteve no Rio de Janeiro por mais 3 vezes para participar de
Capítulos da Ordem. O caminho de ida e volta era feito a pé. Costumava
também percorrer os caminhos do Vale do Paraíba, Vale do Tietê, e vilas
litorâneas também a pé.
Foi
então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de
aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no
apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e
escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a
9 de março de 1766.
Terminados
os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do
Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação
com as pessoas e o grande apostolado resultante. Em 1769-70 foi
designado confessor de um recolhimento de piedosas mulheres, as
"Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.
FUNDAÇÃO DE NOVO RECOLHIMENTO
Neste
recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa
que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo
recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas,
considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de1774 foi
oficialmente fundado o novo recolhimento e Frei Galvão era o seu
fundador.
Em
23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu
repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das
Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São
Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia
isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação.
Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram,
mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão
do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido
ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o
recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção
(1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802),
inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre
de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi
declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.
Frei
Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da
Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à
formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para
elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é
o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua
personalidade.
Em
várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se
mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e
as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo
intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado
da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este
homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta
Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de
prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da
caridade".
Frei
Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e
atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava
cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta
quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio
de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por
onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato
muito amável, recebendo a todos com grande caridade.
FENÔMENOS MÍSTICOS E CANONIZAÇÃO
Frei
Galvão era homem de muita e intensa oração, e dele se atestam certos
fenômenos místicos, como os êxtases e a levitação. São famosos em sua
vida os casos de bilocação: estando em determinado lugar, aparecia de
repente em outro, para atender a um doente ou moribundo que precisava da
sua atenção.
Era
também procurado para a cura, em tempos em que não havia recursos e
ciência médica como hoje. Numa dessas ocasiões, escreveu num pedaço de
papel uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora: Post partum Virgo
Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis, que poderia ser
traduzida assim: "Depois do parto, Ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe
de Deus, intercedei por nós!". Enrolou o papel em forma de pílula e deu a
um jovem que estava quase morrendo por fortes cólicas renais.
Imediatamente cessaram as dores e ele expeliu um grande cálculo. Logo
veio um senhor pedindo orações e um 'remédio' para a mulher que estava
sofrendo em trabalho de parto. Frei Galvão fez novamente uma
pilulazinha, e a criança nasceu rapidamente. A partir daí teve que
ensinar as irmãs do recolhimento a confeccionar as pílulas e dar às
pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje.
Em
1811, a pedido do bispo de São Paulo, Dom Mateus de Abreu Pereira, Frei
Galvão fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, onde
permaneceu por onze meses para encaminhar a nova fundação e comunidade.
Posteriormente, após a sua morte, outros mosteiros foram fundados por
essas duas comunidades, seguindo assim, a orientação deixada pelo beato.
MORTE
Faleceu
em 23 de dezembro de 1822 e a pedido do povo e das irmãs foi sepultado
na Igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra. Seu túmulo
sempre foi lugar de contínuas peregrinações.
Em 25 de outubro de 1998, foi beatificado pelo papa João Paulo II, tornando-se o primeiro beato brasileiro.
O
papa Bento XVI reconheceu em 16 de dezembro de 2006 o segundo milagre
do frade franciscano Antônio de Sant'Ana Galvão (1739-1822). Com isso,
ele é o primeiro brasileiro nato a ser declarado santo pelo Vaticano. A
canonização aconteceu em 11 de maio de 2007 durante missa campal que o
papa Bento XVI celebrou em São Paulo em 11 de maio durante sua visita ao
Brasil.
*************************************
MILAGRES E DONS DE FREI GALVÃO ( SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO) - BILOCAÇÃO, CLARIVIDÊNCIA, LEVITAÇÃO
Por
causa do imenso amor e caridade de seu Servo, Deus o agraciou com
diversos dons, dos quais jamais serviu-se em interesse próprio,ao
contrário, sempre os colocou a serviço da misericórdia divina.
Todos os casos narrados foram devidamente comprovados por documentos.
São
eles: Bilocação (estar em mais de um lugar ao mesmo tempo),
clarividência (vê o que está para acontecer), levitação(erguer-se acima
do solo) e telepercepção (adquirir conhecimento de fatos ocorridos a
grandes distâncias).
Relatamos
a seguir alguns casos. Àqueles que se interessarem por mais detalhes da
vida de nosso querido “padre santo” devem procurar na Editora Santuário
o livro “Frei Galvão: O frade menor que São Paulo aprisionou”, de
autoria de Frei Carmelo Surian:
Bilocação
Pelo
que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê,
no distrito de Potunduva (Airosa Galvão) municipio de Jaú, próximo à
Pederneiras e Bauru.
Manuel
Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de
temperamento instável,castigou severamente o caboclo Apolinário por
indisciplina.
Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacoupelas costas com um enorme facão, e fugiu.
Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar:
“Meu Deus, eu morro sem confissão!
Senhor Santo Antônio, pedi por mim!
Dai-me confessor!
Vinde, Frei Galvão, assistir-me!
Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão.
Assim
contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com
um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a
cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe
depois o ouvido aos lábios.
Ficou
assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante.
Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão
misterioso quanto aparecera”.
Afirma-se
que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando.
Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um morimbundo e, acabada a
oração, prosseguiu a pregação.
Há outros casos semelhantes, principalmente relatos de socorro de Frei Galvão aos moribundos.
Outra narração impressionante:
O seguinte testemunho foi do Dr. Afonso d’Escragnole Taunay:
“Um cavaleiro que passava alta madrugada por São Paulo viu Frei Galvão sentado à soleira de entrada de uma casa.
Ofereceu-lhe
o cavalo, propondo-se a acompanha-lo até o Recolhimento, fazendo-se ver
que ele se arriscava a adoecer, imobilizado, como estava, sob tão
áspera temperatura e sob garoa. Frei Galvão agradeceu a oferta, porém
não aceitou, argumentando que precisava demorar-se aonde estava, tendo
para tanto motivos fortes. O cavaleiro não insistiu e seguiu viagem.
Dela
voltando, soube do fato que impressionara muito a cidade, e fê-lo
estremecer: na manhã seguinte foi achado morto em sua própria casa, um
homem rico que vivia solitário, avarento e agiota.
Era exatamente o morador do prédio em cuja soleira estava “Frei Galvão”.
Clarividência
Uma
menina foi levada à presença de Frei Galvão. No decorrer da conversa,
perguntou à ela sobre o que desejava ser. Respondeu que queria ser
freira. Frei Antonio a abençoou com carinho e profeticamente lhe
confirma a vocação. De fato, aos 19 anos ela ingressa em um Convento.
Levitação
No
Mosteiro da Luz há viários testemunhos sobre a capacidade de Frei
Galvão tinha de levitar. Dentre eles, há o relato de uma senhora nos
seguintes têrmos: caminhando em plena rua, pôde observar o Frade que se
aproximava todo recolhido.
Ao se cruzarem, ela exclamou, espantada:“Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?”
E o Frei sorriu, saudou e seguiu diante.
Telepercepção
Antigamente,
quando os sinos badalavam fora de horário de reza, a comunidade se
reunia pois sabia que algo de extraordinário acontecera.
Certo dia, os sinos do Mosteiro tocaram e a população atendeu a convocação.
Frei
Galvão, então já bem idoso, anunciou: “Rebentou em Portugal uma
revolução” (talvez a de 1820). E relatou detalhes como se estivesse
assistindo a tudo pessoalmente.
Semanas depois, chegaram notícias confirmando as visõesde Frei Galvão.
Os milagres
Em uma fazenda, distante léguas de São Paulo, uma mulher, gravemente enferma em melindroso parto, clamava por Frei Galvão.
Seu
marido acorreu ao Mosteiro da Luz, à procura do Frade, que se achava,
no entanto, de viagem ao Rio de Janeiro. Retornando à fazenda, ele se
surpreendeu ao encontrar a esposa livre de todo perigo, estando muito
grata à Frei Galvão que, durante a noite, a tinha ouvido em confissão,
abençoando a seguir a água de um copo, que ela bebeu, o que foi o
bastante para que se normalizasse seu estado.
O homem partiu então para o Rio de Janeiro para agradecer ao Frade.
Lá, foi informado pelo Guardião do Convento que “Frei Galvão não arredou pé daqui”.
Interrogado a respeito, Frei Galvão respondeu: “Como se deu, não sei; mas a verdade é que naquela noite lá estive”.
O lenço
Os
familiares de um senhor, que adoecera gravemente em Taubaté,
lembraram-no de que deveria se confessar, preparando-se “para fazer a
viagem à outra vida”.
Informados
por ele de que já se havia confessado com Frei Galvão, riram-se todos,
pois o santo frade não se encontrava naquela ocasião em Taubaté.
Como o caso urgisse, dada a gravidade da doença, insistiram em suas confissão.
O
doente tirou, então, de sob o travesseiro um lenço, que pertencia a
Frei Galvão, e que o frade havia esquecido sobre sua cama durante a
confissão.
Ninguém duvidou mais da presença do Frade, “pois o seu dom de bilocação já era notório em toda a Capitania de São Paulo”.
Por
gratidão a Frei Galvão, podem ser encontrados inúmeros “Galvão de
promessa”. Trata-se de pessoas que, em seu batismo e em seu registro de
nascimento, recebem dois pais esse sobrenome, como pagamento de promessa
por graças alcançadas.
Os fiéis e a chuva
Aconteceu
em Guaratinguetá.Frei Galvão apenas iniciava seu sermão quando se
formou grande tempestade.Quando viram que a tormenta desabava, muitos
fiéis pensaram em se retirar.
Lendo seus pensamentos, Frei Galvão lhes disse que ficassem, pois que nada sofreriam.
De
fato, o temporal que assolou a cidade não caiu sobre o Largo da Matriz,
onde todos “puderam acabar de ouvir a prática que, como sempre,
produziu grandes frutos para as almas”.
O frango do diabo
Residia
em Itu um escravo liberto que, ficando doente, fez promessa de levar a
Frei Galvão “uma vara de frangos” caso sarasse, o que de fato
aconteceu.
Por
essa razão, amarrando as aves em uma vara, pôs-se a caminho. Aconteceu
que ao meio da jornada três frangos lhe escaparam. Recolhei facilmente
dois. O terceiro, um “carijó”, fugiu velozmente, irritando o velho, que
gritou impaciente: volta aqui, frango do diabo!
Nesse
momento, entrando em uma moita de espinhos, o frango se deixou apanhar.
Após a caminhada, o liberto foi alegremente entregar seu presente ao
Frade, que aceitou todas as aves, menos a “carijó”:
- Porquê este frango, já o deste ao diabo! – disse-lhe ele.
Certo
dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua
mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida.
Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem:
Pos
partum Virgo, Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis
(Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus,
intercedei por nós).
Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa.
A mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, e a criança nasceu normalmente.
Caso
idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por
cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as
ao moço.
Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado.
Esta
foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito
procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece
para pessoas que têm fé na intercessão de Servo de Deus.
Milagre da beatificação - Daniela (1990)
Aconteceu
em 1990 em São Paulo, com a menina Daniela, que aos 4 anos de idade
teve complicações bronco-pulmonarese crises convulsivas.
Foi
então internada na UTI do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, com
diagnóstico de encefalopatia hepática por consequência da hepatite
causada pelo vírus A, insuficiência hepática grave, insuficiência renal
aguda, intoxicação por causa de metocloropramida e hipertensão.
Os
sintomas acima a levaram a uma parada cardio-respiratória que evoluiu
com epistaxe, sangramento gengival, hematúria, ascite, broncopneumonia,
parotidite bilateral, faringite, e mais duas infecções hospitalares.
Após
13 dias de UTI, os familiares, amigos, vizinhos e religiosas do
Mosteiro da Luz rezaram e deram a menina as pílulas de Frei Galvão.
Em 13 de junho de 1990, a menina Daniela deixou a UTI e, em 21 de junho teve alta do hospital considerada curada.
O pediatra que a acompanhou atestou perante o Tribunal Eclesiástico que:
"atribuo à intervenção divina, não só a cura da doença, mas a recuperação total dela".
DANIELA
Milagre da Canonização - Sandra (1999)
Aconteceu
em 1999, em São Paulo, com a paulistana Sandra Grossi de Almeida.Após
três abortos espontâneos no passado devido a um problema de má formação
do útero, em 1999 Sandra ficou grávida.
Os médicos não acreditavam que a gestação pudesse chegar ao fim.
Seu
útero era bicorne, com duas cavidades muito pequenas e assimétricas,
como se fosse uma parede. Tal formação não pode ser corrigida por
cirurgia, tornando impossível levar qualquer gestação até o fim.
As
previsões de complicação do parto eram péssimas, mas mesmo assim,
contrariando o prognóstico médico de que a gestação não chegaria ao 5º
mês, Sandra rezava e tomava as pílulas de Frei Galvão durante toda a
gestação. Na 32º semana, em 11 de dezembro, o parto cesariano foi
realizado após a ruptura da bolsa, sem complicações.
SANDRA E SEU FILHO ENZO
Nasceu
Enzo de Almeida Galafassi, com problemas respiratórios de risco.
Entretanto, no dia 12 de dezembro, a criança não apresentava qualquer
sinal de doença e foi liberada do hospital no dia 19 do mesmo mês.
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Vida de São Frei Galvão por Frei Carmelo Surian
Ele
nasceu às margens do magnífico rio Paraíba, na simpática Guaratinguetá,
em território paulista, a meio caminho entre São Paulo e Rio de
Janeiro, vizinha à cidade de Aparecida. Guaratinguetá, no tempo do
pequeno Antônio, devia ostentar bem mais a sua condição de “cidade das
garças brancas”.(p.25).
Outro
aspecto a ser considerado: o jovem Antônio estudou em Seminário
Jesuíta, ingressou e professou na Ordem dos Frades Menores e foi
ordenado sacerdote na cidade do Rio de Janeiro.(p.27).
Testemunho sobre o pai de Frei Galvão
Sobre
a inexcedível caridade do pai de Frei Galvão, declara Dona Balduína
Galvão de Castro Mafra, uma descendente da família: …Todos os dias ia
assistir à Santa Missa, e , quando doente, fazia-se levar para a igreja
em sua cadeirinha. Certa manhã, demorou a chegar. Uma velhinha, sentada
nos degraus da escada, que dava para a igreja, adormeceu e em sonho viu a
alma de seu grande benfeitor, e juntamente os anjos e demônios lutando
por sua posse. Mas no mesmo instante, uma grande multidão de pobres
acorreu de todos os lados em auxílio dos anjos e assim os demônios foram
vencidos. A grande caridade que em sua vida sempre praticara com os
pobres, lhe granjeara a salvação.(p.28).
Ordenação
Na
sua caminhada para a ordenação sacerdotal, Frei Galvão colheu com
júbilo os frutos da formação que recebera dos jesuítas, em Belém. Em vez
de três anos de preparação, bastou-lhe apenas um!…Dessa forma, foi
ordenado sacerdote no Rio de Janeiro pelo Bispo beneditino Dom Frei
Antônio do Desterro, em junho de 1762, com apenas 23 ou 24
primaveras.(p.41).
Consagração à Maria
Em
1766, ele assina, com seu próprio sangue, uma cédula de consagração
irrevogável à Virgem Santíssima: “…vos peço pela paixão, morte e Chagas
do Vosso Filho, pela Vossa pureza e Conceição Imaculada”…(Ms-42).(p.48).
Obediência
Assim
foi com Frei Antônio de Sant’Anna Galvão. Simplesmente obedeceu durante
toda a sua prolongada vida religiosa, abraçado à Regra Franciscana: por
obediência exerceu com carinho e competência seus cargos de porteiro,
pregador e confessor; por obediência se encontrou com a Irmã Helena por
obediência heróica fechou o Conventinho recém-nascido, por obediência
tornou a abri-lo; (p.70).
Renuncia a si mesmo
Com
a naturalidade e a segurança de quem rewconhece que todos os bens são
por raiz, do Pai Criador, renunciou sua herança e sua própria
família…passou a vestir-se e calçar-se como frade menor, morando,
dormindo e comendo com extrema modéstia. Quando comia no Mosteiro que
estava construindo queria o resto das refeições das Irmãs…de preferência
caminhava a pé, mesmo em viagens como São Paulo-Rio e vice-versa, e
tudo para seguir a pobreza do Senhor Jesus…
Partilha
O
santo franciscano, na medida do possível, escondidamente pagava as
contas, e dava ciência disso aos beneficiados, por terceiros, revelando
fidalguia, respeito.(p.72).
Reconciliação
Itu
vivia sob a tensão de duas famílias que se odiavam mortalmente. Frei
Antônio para lá se dirigiu, no intuito de tentar reconciliá-las. No
entanto, por mais que argumentasse, em seu sermão público, para levá-los
a cumprir o difícil dever cristão de caridade, nada conseguia. Então
mudando de táticas, declarou que seus pecados eram a causa da
ineficiência das suas palavras, e passou a flagelar-se
publicamente…Assim arrancou a graça do alto:operou-se a paz, a
reconciliação.(p.94).
Não julgava o próximo
A mansidão extrema de nosso Santo Frade muito se devia a sua disciplina de jamais julgar o próximo. (p.76)
Que
nunca se julgue a criatura alguma, porque o julgar é reservado só a
Deus; e se vier alguma coisa que não pareça boa que tudo bote à parte,
nunca julgando mal de ninguém; se a ação não parecer boa, que não a
façamos, mas, nunca julgando mal, porque só Deus é o verdadeiro juiz e
só a Ele toca julgar o próximo. É virtude esta muito recomendada por Sr.
Padre, que nunca, nunca julguemos ninguém.(MS-133).(p.95)
Bilocação
Quando
seus devotos não podiam vir a ele, Frei Galvão, na sua imensa
misericórdia, é que dava um jeito de achegar-se a eles. (p.87).
Reconhecimento de um autêntico Cristão
“Se
forem de Deus, deixam grande conhecimento da própria vileza, deixam
amor às virtudes, desprezo do mundo e de si próprio, desejos de
perfeição, paz, segurança, tranqüilidade, tudo na alma.”(p.96).
Fonte: Frei Carmelo Surian – Vida de Frei Galvão. Editora Santuário. 1997.
Como
todo e qualquer outro religioso que ‘apareça’, Frei Antônio sofreu a
perseguição da maledicência dos mundanos: aqui era um ‘bajulador de
ricos’; lá um galanteador dos fiéis…; acolá os ‘motins’ do clero contra o
projeto da Irmã Helena…(p.98).
Certo
dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua
mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida.
Frei
Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima
Virgem: Pos partum Virgo, Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede
pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus,
intercedei por nós).
Deu-os
ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. A mulher ingeriu os
papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, e a criança nasceu
normalmente.
Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos visicais.
Frei
Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os
papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado.
Esta
foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito
procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece
para pessoas que têm fé na intercessão de Servo de Deus.
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As pílulas - de - Frei - Galvão
— E as “pílulas de Frei Galvão”?...
Ainda sorrindo, ele começou a falar:
—
Romualdo era um moço forte que vivia com seus pais numa chácara perto
de São Paulo. Era devoto de Nossa Senhora e rezava o terço todos os
dias.
Seus pais iam sempre assistir às missas de Frei Galvão e gostavam de ouvir os sermões dele.
Romualdo já tinha ouvido falar de Frei Galvão e gostaria de conhecê-lo... Mas, ele era meio...
— Preguiçoso...
—
Sim, Cláudia. Era meio relaxado, tinha preguiça de ir à missa.
Certamente Romualdo não imaginava que um fato extraordinário o colocaria
frente a frente com nosso Santo Frei Galvão.
Seria um encontro não planejado, numa hora inesperada... E de um jeito que ninguém poderia imaginar.
— Huuum... Quanto mistério, Tio Carlos... Comenta Bruno.
— é que as coisas aconteceram assim mesmo.
Um
dia, Romualdo estava preparando a terra para plantar café. Ele fez um
movimento mais forte e sentiu uma dor terrível nos rins... Parecia que
uma faca tinha penetrado nele e arranhava tudo por dentro...
— Que doença é essa, Tio Carlos? O senhor é médico...
—
é a “Litíase biliária”... é um nome grego, Jairo. Ele quer dizer que a
pessoa tem “cálculos”, “pedras”, nos rins! Qualquer movimento que a
pessoa faz causa uma dor enorme. E se ficar quieto... dói também! é das
piores dores que existem...
— Ninguém veio ajudá-lo? Queria saber Bia.
— Ele gritava demais... Gritava tanto que, de longe, seus pais ouviram a sua gritaria e foram ver o que estava acontecendo.
E se espantaram: o filho estava caído no chão, rolando de tanta dor...
Coitados... Não sabiam como ajudá-lo...
— Meu Deus! Dá até para desesperar...
—
Sim, mas, mesmo nessa situação terrível, os pais não se desesperaram.
Eles eram bons católicos, tinham fé... E, quem tem fé não se
desespera... Sem saber o que fazer, a mãe pôs-se logo a rezar...
— Ainda bem...
— Enquanto ela rezava, em seu coração de mãe nasceu uma idéia que foi a salvação para Romualdo... Ela disse ao marido:
— Depressa! Vamos levar nosso filho até Frei Galvão!
—
Conseguiram com um vizinho uma espécie de carroça chamada “charrete”,
deitaram Romualdo no banco e tocaram os cavalos a toda pressa...
— Para onde?
—
Para o Mosteiro da Luz, Jairo. Foram pedir socorro a Frei Galvão...
Correram tanto que até parecia que o caminho tinha ficado mais curto...
Chegando ao Mosteiro, o próprio Frei Galvão veio atendê-los como se já estivesse sabendo...
Romualdo
já nem falava mais... O tempo todo, apenas gemia... Com os olhos
arregalados, o rapaz parecia pedir socorro ao nosso Santo. Frei Galvão
teve pena deles...
— Mãe de Deus! é tudo muito impressionante!... Exclama Bruno.
—
Eles estavam bem na porta da Capela do Mosteiro. Frei Galvão voltou-se
para a imagem de Nossa Senhora que fica sobre o altar e parou alguns
instantes em oração...
— Ele se comunicava com Deus?
—
Exatamente, Alice... E, naquela hora, ele teve uma inspiração que só
pode ter vindo do Céu: Frei Galvão pegou umas tiras de papel e escreveu
nelas: “Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede
pro nobis.”
— O que isso quer dizer?
—
é uma frase do Ofício de Nossa Senhora. Ela significa “Depois do parto,
Vós permanecestes sempre Virgem: Mãe de Deus, intercedei por nós.”
— Uma frase sobre a Virgem Maria?
— Sim, Alice. Frei Galvão fez umas pequenas “pílulas” com as tiras de papel e as deu para o jovem tomar.
Romualdo
tomou as pílulas. Alguns instantes depois ele pôs para fora uma pedra
grande e pontuda que estava num de seus rins. Logo depois, expeliu
outras pedras menores, todas cheias de pontas.
— Mas papel não cura ninguém!
— Foi um milagre, Cláudia. O jovem imediatamente sentiu-se aliviado, agradecendo Frei Galvão com lágrimas de alegria nos olhos.
Não
preciso dizer que o fato espalhou-se rapidamente pela região e, a
partir disso, todos os dias havia gente na porta do Mosteiro pedindo as
“pílulas”. E muitos voltavam mais tarde para contar como haviam sido
curados.
—
é impressionante!!! Como é que uma pílula de papel... onde está escrita
uma frase sobre Nossa Senhora... pode curar tanta gente.
—
E é um milagre sempre renovado, pois, até hoje, — quase duzentos anos
depois — as pessoas ainda fazem fila diante do Mosteiro para receber as
“pílulas de Frei Galvão”. E, muitas vezes, são curadas tanto de corpo
quanto de alma...
Bem. Alice, aí está a história das “pílulas de Frei Galvão” que você me pediu para contar...
— é impressionante, simples papeizinhos fizeram já duzentos anos de milagres!
— Exatamente. Deus frequentemente mostra Sua glória na pessoa de um santo ou de uma santa.
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